terça-feira, 24 de março de 2015

Notícia - Março de 2015

Cara leitora ou prezado leitor:

Eu me surpreendo quando um amigo que não costuma fazer comentários sobre minhas crônicas declara que as lê, todas; mais ainda, quando reclama da demora de novas publicações. Estas manifestações são, para mim, muito agradáveis e estimulantes.
Supondo que os leitores possam estar sentindo falta de meus escritos neste mês, venho publicar esta notícia.


Quem leu minha crônica “É Proibido Cair!”, de janeiro de 2013, poderá se lembrar do caso da Leilah, minha esposa, que teve fraturados ambos os quadris, o direito em maio de 2009 e o esquerdo em dezembro de 2012. O objetivo daquela crônica, conforme escrevi, era “alertar as pessoas sobre os perigos e inconvenientes de acidentes que estão cada vez mais comuns.”
Aconteceu que, infelizmente, mais de dois anos após a realização da cirurgia do quadril esquerdo, Leilah não se recuperou e estava piorando, sofrendo dores que a impediam de andar normalmente. Teve de sofrer nova operação neste mês, desta vez de “revisão da prótese de quadril” (ou seja, de substituição da prótese) que é mais complexa do que a de implantação da peça, pois compreende dois procedimentos.
Após um período de cuidadosa preparação, durante a qual nossa preocupação aumentou (Leilah tem 79 anos) a intervenção cirúrgica foi um sucesso e ela deverá voltar a andar normalmente em breve. Porém, como a causa da prótese substituída ter se soltado foi uma infecção, ela está, agora, em regime de atendimento em casa (“home care”) fazendo um tratamento intensivo com antibióticos, o qual deverá durar pelo menos três meses.

Mais uma vez, mesmo tendo conhecimento de que muita gente sabe de situações semelhantes, pareceu-me que divulgar a continuação deste caso é necessário e importante. Voltei a contar com a anuência da Leilah para publicá-lo.

Na origem deste caso, está o enfraquecimento dos ossos (osteoporose), o que me faz alertar o prezado leitor e, especialmente, a cara leitora para que comecem o mais breve possível a cuidar do vigor dos ossos, recorrendo à nova medicação que está disponível para a reposição e fixação do cálcio.


Voltando à questão da expectativa dos diletos leitores, venho comentar que constatei neste período difícil que, por mais simples que seja o assunto, o trabalho de escrever requer um mínimo de concentração e tranquilidade do autor. Contudo, penso que até o final do mês terei condições de voltar a publicar minhas crônicas.

Washington Luiz Bastos Conceição